
segunda-feira, 27 de abril de 2009
A cidade dos deuses selvagens

sexta-feira, 24 de abril de 2009
A Herança Bolena
A Publishers Weekly respondeu a esta questão assim:
“Rica em intriga e ironia, esta é uma história em que o leitor já sabe quem se divorciou, quem foi decapitado e quem sobreviveu, mas apreciará a inteligente adaptação de Gregory do como e porquê.”
E é mesmo verdade, apesar de já conhecer o destino de todas a esposas do Rei Henrique VIII de Inglaterra, não resisto à leitura de mais um livro da Philippa Gregory.
É certo e sabido que quando se estuda a história de um país, normalmente, faz-se uma resenha dos acontecimentos sociais, políticos e religiosos. Não dá para ser mais aprofundado, porque os acontecimentos são muitos e a distância temporal é cada vez mais longa, pelo que alguns pormenores menos importantes perdem-se pelo caminho, e é precisamente aqui que esta escritora ganha pontos. Ela foca um determinado período da história, normalmente curto, e dá alma e coração às personagens.
Por exemplo, sabemos que algumas pessoas foram condenadas à morte, mas o que pensaram antes de deitar a cabeça no cepo?
E a consciência de quem testemunhou e/ou conspirou contra elas, como ficou?
É precisamente nas respostas a estas perguntas que reside o encanto de ler os livros de Philippa Gregory. Ela humaniza as personagens recorrendo a uma investigação histórica bastante minuciosa.

“A Herança Bolena” é o seu penúltimo best-seller editado em Portugal pela Civilização Editora. Este romance conta a história de três das mulheres que passaram pelo leito de Henrique Tudor (Rei Henrique VIII de Inglaterra), e de Jane Bolena, uma serva que é chamada de volta à corte para gerir os aposentos da nova Rainha. Henrique VIII ficou conhecido na história como o Rei que casou seis vezes, porque se tornou uma pessoa obcecada pelo desejo de ter um filho varão. Era um homem caprichoso e muito ambicioso. Vivia na ânsia de gerar um herdeiro que o sucedesse no trono, mas para conseguir anular o seu primeiro casamento, precisava de obter o controlo total do seu País. Perseguiu os papistas para se tornar na “vontade de Deus na terra”. Assumiu o título de Chefe da Igreja, para se poder casar e descasar sem pedir o consentimento do Papa. Quando se tornou Chefe Supremo da Igreja, submeteu tudo e todos aos seus caprichos. Até os seus apoiantes viviam amedrontados e na incerteza. A sua desconfiança era constante e a crueldade do Rei parecia não ter limites. Durante o seu reinado muita gente foi injustamente condenada à morte, tal não era a loucura do Rei.
Com o poder total nas mãos, Henrique VIII (1491-1547) não olha a meios para conseguir o tão desejado filho varão. Além das muitas amantes que a história lhe atribui, casou com Catarina de Aragão, Ana de Bolena, Jane Seymor, Ana de Cléves, Catarina Howard e Catarina Parr.
Neste romance, a escritora concentra-se em Ana de Bolena, Ana de Cléves e Catarina Howard. Pelo meio e servindo como elo de ligação entre as esposas do Rei, o importantíssimo testemunho de uma mulher amargurada, Jane Bolena, que serviu muitos anos nos agitados aposentos da Rainha (a julgar pelo número de casamentos do Rei e não só). Esta serva movimenta-se na corte com sabedoria e experiência, privou com quase todas as Rainhas e chegou a ser cunhada do Rei. Esta é a mulher que conhece o preço d’A Herança Bolena.
Um romance histórico com tudo aquilo a que tem direito: conspiração, intriga e paixão!
Podem ler aqui no blog da Moonlight.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Cão como nós

Podem ler aqui no blog da Gio.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Um problema muito enorme
Estive num encontro com o escritor Álvaro Magalhães, ouvi-o falar dos seus livros, do que o motivou para a escrita, da sua rotina de vida como escritor, do que ele pensa da literatura infantil, que é o que ele escreve, e gostei! De uma forma divertida, desassombrada, falou da generalidade da sua obra e gostei de o ouvir dizer, se não foi por estas palavras, foi esta a ideia que me ficou; que escrever para jovens é também escrever para adultos porque um livro infantil não é uma qualquer história simplória ou meia parva, contada de uma forma meia "lerda". ( estas palavras são minhas)

Não vos vou dizer qual é o problema muito enorme, para manter o suspense, mas não deixem de ler o livro e, se quiserem, comecem pelo «Conto da mata dos medos» (que nome tão giro!), porque é de rir ou «Criatura Medonha»! Lindos, lindos, lindos!
Podem ler aqui no blog da Noémia.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Império à deriva

Não vou contar a história (leiam!), só digo que o assunto são os 13 anos de vida da corte portuguesa no Brasil.Quando Portugal estava a ser invadido pelos soldados de Napoleão, o rei D. João VI, a mulher, Carlota Joaquina, a filharada toda e mais uns milhares de fidalgos, fizeram a viagem turística por que hoje todos os portugueses anseiam (eu incluída!): foram para o Rio de Janeiro.
Quer dizer, lá para o meio da estada D. João VI já queria lá ficar, estava a gostar daquilo. Lá não havia as chatices que massacravam a Europa.
Sobre o autor, Patrick Wilcken:
Agora o incrível:
Este livro é da Editora Civilização, e não posso passar sem deixar um grande reparo: inacreditavelmente, o livro está cheio de erros ortográficos e de gralhas.
Podem ler aqui no blog da Saltapocinhas.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Viagem sem regresso

Um livro trepidante, mas sobretudo introspectivo.
Cada vez que releio este livro faz-me lembrar a viagem que fiz á Índia, os cheiros, sabores, etc...
Podem ler aqui no blog da Miss Slim.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
O mundo de Sofia

Agora foi a vez do Português.
É um livro que me acompanha há muito e devo confessar que foi a principal razão pela qual fui viver para Atenas.
É daquele tipo de livros que nos acompanha pela vida fora.
Todos deveriam ler este livro.
Cá fica uma passagem:
"A capacidade de nos surpreendermos é a única coisa de que precisamos para nos tornar bons filósofos ... Não quero que tu pertenças à categoria dos apáticos e dos indiferentes. Quero que vivas a tua vida de forma consciente."
terça-feira, 7 de abril de 2009
A casa do silêncio

Orhan Pamuk, A Casa do Silêncio, 2008
Orhan Pamuk, nasceu na Turquia, em 1952. Começou por se interessar pelas artes plásticas, começou por estudar Arquitectura, mas acabou por se licenciar em jornalismo pela Universidade de Istambul, profissão que nunca exerceu. Grande estudioso e leitor insaciável, escreve desde os 23 anos, uma actividade que o tornou conhecido em mais de 50 países e lhe valeu inúmeros prémios e distinções. Em 2006 foi agraciado com o Nobel da Literatura. A sua obra é seguida com o maior interesse tanto no mundo ocidental como na própria Turquia, onde os seus livros são sempre bestsellers, apesar das suas posições críticas em relação à política do seu país.
Podem ler aqui no blog da Miss Slim.
domingo, 5 de abril de 2009
Rio das Flores
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Tuesdays with Morrie

Este é um daqueles livros que me acompanha já há muitooooo ...tempo, leio, releio e recomendo :)
Podem ler aqui no blog da Miss Slim.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
E.E.Cummings - A selection of poems

E.E.Cummings ou seja, Edward Estlin Cummings, escreve um poema de Amorrrrrr Simplesmenteeeee Maravilhoso, que eu pessoalmente Adoro.
Tenho andado a reler, adoro Poesia e este autor em especial, cá fica então:
i carry your heart with me
i carry your heart with me (i carry it in
i fear
here is the deepest secret nobody knows
i carry your heart (i carry it in my heart)
( E.E.Cummings ou Edward Estlin Cummings)
Minha modesta tradução livre:
carrego o teu coração comigo
carrego o teu coração comigo (carrego-o no
aqui está o segredo mais profundo que ninguém sabe