quarta-feira, 28 de abril de 2010

Abrindo Caminhos



Não sei como está o tempo pela vossa zona, mas por cá o calor já aperta, o que me tem proporcionado umas belas tardes de praia.

E tardes de praia são sempre significado de tardes de leitura (eu bem vos dizia que nestas férias ia dar um empurrão às dezenas de livros que tenho na estante para ler), pois uma das coisas que mais gosto no mundo é estar deitada na areia, com um bom livro por companhia e o som do mar como música de fundo.
Um grande amigo falou-me deste livro e fiquei curiosa... curiosa de tal maneira que o encomendei no dia seguinte e passados dois dias já o tinha em casa. É um livro muito interessante, com parábolas que nos fazem reflectir sobre as decisões e rumos da nossa vida. Tem um preço bastante acessível (6,90€) e é uma boa sugestão de oferta para o Dia da Mãe que vem a caminho.
Consultem o site das Paulinas e vejam como encomendar o livro. Aqui fica mais uma sugestão da minha parte para a Academia dos Livros.


Jesus foi o pregador dos caminhos.
Ele aproveitava a natureza e os factos do dia-a-dia para anunciar a Boa-Nova.
Usava a pedagogia das parábolas, falando dos lírios do campo, das aves do céu, dos trigais e dos rebanhos, e de muitos outros factos do quotidiano.
Em Abrindo Caminhos, os autores usam histórias do povo como um meio de proclamar os valores do Reino, hoje, e tentam mostrar-nos as mensagens positivas existentes em acontecimentos rotineiros; isto significa ler os factos de cada dia, tendo sempre como horizonte a Boa-Nova vivida e anunciada por Jesus.

Notas sobre os autores:

Itamar Vian foi educador na Província dos Frades Capuchinhos do Rio Grande do Sul - Brasil, durante quinze anos. Nomeado bispo pelo papa João Paulo II, a 11 de Janeiro de 1994, em 28 de Maio de 195, assumiu a diocese de Feira de Santana, onde foi nomeado arcebispo. É membro permanente da CNBB e autor e co-autor de diversas obras.

Aldo Colombo é formado em Filosofia, Teologia e Jornalismo. Exerceu a função de director do Correio Riograndense e colaborou na Rádio Difusora de Porto Alegre. Foi provincial da Província Capuchinha por três anos, e coordenou o CERNE - Centro de Renovação Espiritual - da Conferência dos Religiosos do Brasil. É autor de diversas obras.

Podem ler
aqui, no blog da Risonha.

terça-feira, 27 de abril de 2010

A Paixão de Cristo

Tal como vos tinha dito, voltaria aqui durante as férias para sugerir algum livro que tivesse lido e é o que venho hoje fazer.
Para quem, como eu, é cristão, e acredita verdadeiramente em Deus, o facto de Jesus ter morrido numa cruz, é a maior prova de amor que a Humanidade poderia alguma vez ter tido.
Numa época em que é cada vez mais difícil acreditar nos outros, pois as pessoas cada vez nos desiludem mais, passemos a acreditar mais em Deus do que nos homens. Depois de ler este livro ninguém ficará indiferente à mensagem que Deus nos quer transmitir.
Mais uma sugestão que deixo para a Academia dos Livros.


Em Jesus Cristo, Deus enviou à humanidade o melhor dom que o Céu tinha para responder aos nossos problemas existenciais e ontológicos. A vinda de Jesus a esta Terra é a Boa Nova de Deus aos homens. É a certeza de que não estamos sós, perdidos neste imenso Universo. Há uma solução vinda do exterior que é a que nos tem sido anunciada ao longo dos séculos pelos profetas de Deus. Os capítulos deste livro apresentam-nos um Deus que nos criou, nos ama profundamente e que, por isso, na pessoa do Seu Filho, Jesus Cristo, vem ao encontro da humanidade - individual e colectivamente - para lhe garantir uma existência eterna.


Notas sobre a autora: Ellen Gold White nasceu a 26 de Novembro de 1827. Foi uma religiosa, missionária e escritora americana. Ellen White foi uma das mais importantes líderes do movimento adventista, e actuou na definição das doutrinas fundamentais do grupo. A Igreja Adventista do Sétimo Dia considera sua obra inspirada por Deus e tem-na como profetisa e principal líder.


Podem ler aqui no blog da Risonha.


terça-feira, 20 de abril de 2010

Lili la Tigresse

Perdi a conta aos meses que este livro "dormiu" sobre a minha mesa de cabeceira, as vezes que o meti dentro da pasta de trabalho e o levei comigo para aproveitar momentos de espera, as viagens de carro para algures mais longe daqui, os passeios do quarto para a sala e vice versa... Conseguia ler quatro ou cinco páginas, fechava-o para o voltar a abrir dias depois. Tentava-me a abri-lo a cada noite, ao deitar, mas o efeito do bendito Xanax XR impedia-me de seguir a leitura. O sono chegava veloz e vigoroso e o pobre livro acabava por cair... abandonado no tapete, ao lado da cama...

- Cenourita Maria... tu que sempre, toda a vida e mais seis meses, devoraste livros como petiscos que te enchem a alma... e desde o aparecimento daquela maldita doença da panela, não consegues pegar na leitura e levá-la até ao desfecho da história ao longo de um período razoável??? - em coro, todos os livros que esperam na prateleira da estante, ansiosa e pacientemente, pelo seu momento de glória...

Até que, chegou o dia em peguei nele, retirei-lhe o marcador, recomecei a leitura desde a primeira página e o devorei... que nem uma leoa faminta de alimento com substância!



"Tiro a tampa do frasco de cristal e deito o conteúdo dentro da banheira, que se vai enchendo devagar. Através da transparência da água, o roxo escuro dos sais cristalinos torna-se lilás pálido. Os elementos decompõe-se e recompõem-se de novo. Tranparência e cor. Fluxo e extase.

(...)

Aprisiono a barriga e os seios num soutien e numas cuecas pretas, enfio os braços nas mangas de um vestido de veludo cujo colorido roxo escuro se anima sob a luz, estico-o nos joelhos e no traseiro, viro-me para cá e para lá em frente do espelho e subitamente fico cheia de satisfação - algo na forma como o vestido cai sobre o corpo, esconde o seu defeito e torna-o protegido, forte e até agressivo. Que atrai a atenção e inspira respeito.

(...)

Os segredos de Ninush são segredos meus. O meu compromisso para com ela e os seus segredos é absoluto. Tal e qual como naquele voo em que nos conhecemos, o meu anfitrião e eu não temos agora o menor problema em encontrar assuntos de conversa e sobrevoá-los, encantados de nos escutarmos um ao outro, de vermos o nosso próprio reflexo nos olhos do outro.

(...)

O tigre vira-se para ir atrás delas, mas de repente percebe, pára, crava os olhos de limão transparentes nas visitas e não se mexe. O lugar dele é aqui. Esta é a sua casa. Coitada da Micaela, coitados de todos os amantes, sejam eles quais forem! A barriga do desejo nunca se saciará, mas que definida e terrível se torna a fome com a aparição do objecto que a desperta.

*

O tigre é um animal em vias de extinção.

*

(...)

Não há passado nem futuro, esperança ou medo. A viagem que temos diante de nós é longa e não é certo que algum dia cheguemos ao nosso destino."

( ...)

A leitura flui com o encanto da escrita de Alona Kimhi e a história mágica que o livro encerra. Um romance excêntrico, louco, inquietante, divertido, delirante...

Adorei e Recomendo!

Podem ler aqui no blog da Cenourita.

domingo, 18 de abril de 2010

A filha da minha melhor amiga


É o título do livro que acabei de ler e que já está arrumado na estante.
ADOREI!! O livro fascinou-me da 1ª à última página sem nunca me desiludir.
Uma combinação de amizade, amor, traição e compaixão.

A forte amizade entre Matika e Adele é abalada por uma traição... Um homem no meio de duas amigas que acaba por as separar na vida. No entanto, há valores que falam mais alto e as duas amigas reencontram-se anos mais tarde....
Adele está prestes a morrer e precisa de pedir um enorme favor a Matika... que esta adopte a sua filha.

Mais não vos vou contar porque é uma história tão bonita e que nos faz pensar em como, por vezes, perdemos as melhores coisas da vida e deixamos sempre para o dia seguinte algo que gostaríamos que o outro soubesse, sem nos apercebermos que o dia seguinte pode não chegar...

Podem ler aqui no blog da Cláudia.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Nómada

Finalmente consegui acabar de ler o livro que tinha inciado há mais de um mês... o facto de o ter levado tanto tempo a ler não foi por o livro não ser interessante, nada disso! É que tenho andado cansada e com a cabeça cheia e quando chega à noite sou vencida pelo sono e não consigo pôr a leitura em dia.Mas ontem finalmente consegui... é um livro com um enredo bastante interessante. Não é muito o género de literatura que eu aprecie, é um tanto ou quanto fantasioso, mas a história, embora no início seja um pouco maçadora, passados os primeiros capítulos consegue prender a nossa atenção.


Melanie Stryder recusa-se a desaparecer.
O nosso mundo foi invadido por um inimigo invisível. Os Humanos estão a ser transformados em hospedeiros destes invasores, com as suas mentes expurgadas, enquanto o corpo permanece igual e a vida prossegue sem qualquer mudança aparente. A maior parte da Humanidade não consegue resistir.
Quando Melanie, um dos poucos Humanos "indomáveis", é capturada, ela tem a certeza de que chegou o fim. Nómada, a Alma invasora a quem o corpo de Melanie é entregue, foi avisada sobre o desafio de viver no interior de um humano: emoções avassaladoras, excesso de sentidos, recordações demasiado presentes.
Mas existe uma dificuldade com que Nómada não conta: o anterior dono do corpo combate a posse da sua mente.
Nómada, esquadrinha os pensamentos de Melanie, na esperança de descobrir o paradeiro da resistência humana. Melanie inunda-lhe a mente com visões do homem por quem está apaixonada - Jared, um sobrevivente humano que vive na clandestinidade.
Incapaz de se libertar dos desejos do seu corpo, Nómada começa a sentir-se atraída pelo homem que tem por missão delatar.
No momento em que um inimigo comum transforma Nómada e Melanie em aliadas involuntárias, as duas lançam-se numa busca perigosa e desconhecida do homem que amam.
Podem ler aqui no blog da Risonha.