terça-feira, 20 de janeiro de 2009

História Universal da Infâmia


A História Universal da Infâmia, é um pequeno grande livro desse grande autor que é Jorge Luis Borges que é uma delícia de se ler!
Jorge Luis Borges, escreveu este conjunto de pequenos contos/relatos/biografias na sua juventude entre 1933 e 1934 e dá-nos a conhecer de uma forma simples, eficaz, resumida e até mesmo divertida, os nomes e a história da vida de certas personagens que foram autênticos criminosos, assassinos e vigaristas ao longo de vários séculos e locais.
Temos desde pistoleiros do velho oeste como Billy The Kid, a uma mulher pirata chinesa, samurais caídos em desgraça ou pretensos profetas árabes, tudo narrado de uma forma maravilhosa que nos prende da primeira à última página.
Deixo aqui uma nota explicativa do próprio autor sobre esta sua obra: "(A História Universal da Infâmia) são a irresponsável brincadeira de um tímido que não se animou a escrever contos e que se distraiu em fabricar e tergiversar (sem justificativa estética, vez ou outra) alheias histórias. (...) Derivam, creio, das minhas releituras de Stevenson e de Chesterton e também dos primeiros filmes de Von Sternberg e talvez de certa biografia de Evaristo Carriego."
Li a edição da colecção Biis da Leya, que traz grandes obras a um preço muito acessível e num formato de "bolso" mas que se leêm muito bem.


Podem ler aqui no blog do Pipas.

3 comentários:

Isabel disse...

Pela tua descrição deve ser interessantíssimo. Gosto muito de ler biografias de personagens históricos e se foerm infâmes devem ser ainda mais giras!

Cláudia Marques disse...

Não conheço este livro, mas parece-me bastante interessante. Infelizmente quase não tenho tido tempo para ler. O que leio mais agora são programas do ensino para adultos, o que não é propriamente uma leitura muito entusiasmante...
Aliás, nem tenho vindo aqui, para não me sentir mais frustrada...

Devir disse...

Então
entrei sentei junto a todos
que estão presentes
Estava com a chave Infâmia
mas não precisou
vou guardá-la na caixa
Muito bem, vou dizer
que me parece um ambiente legal
sobretudo limpo
não vou olhar dentro de cada caixa
mas, sei que não sou o único
sincero
quero ficar atento ao abrir de cada
Como pode ser
e, mea culpa, é somente uma visita
Refletindo sobre a indicação
Cão Como Nós, de Manuel Alegre
da Gio
e o seu pertinente comment, Ameixa
somado à coincidência deste post
até posso prever tempos difícieis
caso eu seja convidado para voltar
Na melhor das perspectivas
posso assumir a estranha postura
de contraponto radical
aquele quando não perseverado
jamais será esperado
porque "Deus morreu"
ou pior bobagem moderna
Mas tambem se
por concurso alternativo, é óbvio
houver interesses na superação
das quimeras melhor dissimuladas
e basta um único exemplo
a quimera do amor condicional
Minha atenção jamais é de fora
pior que uma cicatriz
pior que um orgão amputado
pior ainda que amor interrompido
pior que o pior dos piores
serei sempre semelhança inesperada
seus amores interrompidos
seus orgãos amputados
e suas cicatrizes
até a menor espinha vassilada
Sabendo que jamais adianta
prevenir ou remediar
dizendo que sou somente semelhança
Jamais, a passos de meio século
consegui evitar que me concedessem
como se fosse magnânimo benefício
colocar a carroça na frente dos bois
a sabedoria depois as pessoas
Como um estigma de ex-viciado
ou razões para testar virginidade
ou razões para testar o ser amado
A lista de inconveniências longa
esnoba a lista do que podia ser
conveniente
que foi varrida
junto ao pó das rotinas feéricas
Portanto...

Grande Abraço para todos
e muito agradecido, Ameixa Seca

obs., não esqueci de considerar
a sua indicação do livro
História Universal da Infâmia;
mesmo porque ele se encontra aqui
minha cabeceira é vasta e o merece