terça-feira, 29 de setembro de 2009
Bons sonhos, meu amor
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
A Bimby na Cozinha Regional Portuguesa
Não será a melhor coisa para cozinhar, mas faz umas t - shirt' s fantásticas...

Podem ler aqui no blog do Cupido.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Não sei nada sobre o amor
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Os apanhadores de conchas
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
A rainha no palácio das correntes de ar

A intriga de Larsson é fascinante e as aventuras sucedem-se interruptamente, com rapidez, interligando pessoas e acontecimentos que, espantosamente, conseguimos acompanhar dada a lucidez e clareza da escrita. Na verdade cada capítulo está datado fazendo-nos acompanhar os acontecimentos cronologicamente e mesmo em cada capítulo há separação de assuntos e factos, dando-nos uma perspectiva do que está a acontecer simultaneamente em diversas frentes.
Neste 3º volume há homicídios e a procura desenfreada do seu presumível autor, Lisbeth . Cruxificada pelos midia que não sabem nada dela a não ser o que a polícia deixa escapar, propositadamente, sobre a sua vida e que a descrevem como uma lésbica satânica, ela é a única que descobre o que verdadeiramente se passou e tenta resolver a situação. Lisbeth acaba entre a vida e a morte depois de ter levado 3 tiros e ter sido enterrada viva ( não digo por quem). Quando pensamos que tudo está terminado para ela, num milagre de resistência, consegue libertar-se e, ajudada pelo amigo que sempre a compreendeu e nunca a abandonou, Mikael Blomkvist, é levada para um hospital e salva. Não vou contar mais nada para não estragar as emoções. Mas a partir daqui é a recuperação de Lisbeth, a tentativa dos seus verdadeiros amigos provarem a sua inocência ao mesmo tempo que tentam pôr a claro, com provas irrefutáveis, toda a trama que acompanhou a vida de Lisbeth, o envolvimento de uma secção especial da Säpo, tornando-a no erro mais montruoso da justiça e da polícia sueca.
Não percam, leiam mesmo esta trilogia e vão ver que não se arrependem. Não é só um devaneio meu, há uma verdadeira febre Millennium por todo o mundo, uma verdadeira legião de fãs viciados nesta saga tão bem escrita.
Podem ler aqui no blog da Noémia.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Cinco Quartos da Laranja
Sugiro a leitura do livro Cinco Quartos da Laranja de Joanne Harris. Desta autora ainda só tinha lido Chocolate, que tinha gostado bastante e apesar de ela já ter publicado vários livros ainda não tinha voltado a ela.
Mas, no livro, estas delícias são temperadas com o azedume de uma relação gelada entre mãe e filhos. Framboise fala assim de sua mãe:
“Nunca vi a minha mãe chorar. Raramente sorria, e apenas na cozinha com a sua paleta de sabores na ponta dos dedos, falando para si própria – pensava eu – sempre no mesmo murmúrio monocórdico, dizendo os nomes das ervas e das especiarias – “canela, tomilho, hortelã-pimenta, coentros, manjericão, açafrão” – e fazendo comentários monótonos. “Vê o lume. Tem que estar na temperatura certa. Se estiver muito baixo a panqueca fica ensopada. Se estiver muito alto, a manteiga queima-se e a panqueca torra.” Compreendi mais tarde que ela estava a tentar educar-me. Eu escutava porque via nos nossos seminários da cozinha a única forma de ter um pouco da sua aprovação, e porque qualquer boa guerra precisa da sua ocasional amnistia. Receitas campestres da sua Bretanha eram as suas favoritas; as panquecas de milho sarraceno que comíamos com tudo, far breton, kouign amann e galette bretonne que vendíamos em Angers, juntamente com o nosso queijo de cabra, salsichas e fruta.”
Como só tenho o livro original, fiz uma tradução livre deste pedacinho, para vos dar uma pequena ideia desta obra. Espero que ela vos aguce o apetite para ler o livro e para cozinhar um crêpe framboise...
Podem ler aqui no blog da Isabel.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo

Desta vez a acção gira toda à volta de Lisbeth Salander que depois de umas merecidas férias de um ano, regressa à Suécia e, com os inesperados milhões de coroas que tem na sua conta bancária resolve mudar de casa, de vida e de emprego. Quando está finalmente instalada começa a fazer uma ronda pelos seus antigos conhecidos, começa a descobrir as actividades em que cada um anda envolvido e isso começa a despertar o seu interesse. Inesperadamente, vê-se acusada do assassínio de um casal, ela, Mia Johansson, criminalogista e ele Dag Svensson, jornalista que investigavam uma rede de trafico de mulheres de leste e o negócio da prostituição, a que se junta mais tarde uma terceira vítima, o advogado seu tutor.
Os dados estão lançados, uns vêem-se envolvidos involuntariamente na história, outros poucos, que gostando de Lisbeth se colocam do seu lado e procuram a verdade e ainda uma quantidade de polícias que levam a cabo as investigações, todos procuram frenéticamente Lisbeth que, misteriosamente, sumiu sem deixar rasto. Aparentemente ninguém sabe porque é que ela terá matado os três e que ligações haverá entre eles que justifiquem as suas mortes. Mikael Blomkvist acredita que o assassínio está relacionado com o livro de Dag, que a Millenium ia editar interligada à tese de doutoramento de Mia. A polícia obstinadamente segue outra pista. Armanskij, antigo patrão de Lisbeth entra na corrida, com uma investigação paralela à da polícia. As televisões e jornais anunciam o nome e rosto de Lisbeth, explorando com foros de sensionalismo, pormenores da sua vida que vão sendo apurados nas investigações e há quase uma condenação pública nos midia, de que ela é a criminosa...
Uma rede de intrigas jornalísticas, três investigações sobre o mistério dos assassinatos, peripécias atrás de peripécias vão-nos desvendando que há mais em jogo dos que aquilo que sabemos. As peças de uns e de outros começam a completarem-se como um puzzle.
Não revelo mais nada do argumento porque seria estragar o prazer da leitura. Aliás este volume fica com a acção em aberto e temos que ler o terceiro para descobrir o que se vai passar a seguir. Como vêem o suspense continua ...Acho que vou a correr começar o 3º volume que está ali pousado a chamar insistentemente por mim!