quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O Verão das nossas vidas

O Verão foi intenso, de temperaturas elevadas demais para o meu gosto, mas já lá vai! O Verão das Nossas Vidas esteve (re)pousado imenso tempo na minha mesinha de cabeceira (isto têm-se tornado num hábito... grrrrr para mim), um dia abria e lia uma página, outro abria e lia meia duzia de linhas, noutro dia abria e conseguia ler um capítulo, mas... o sono apertava e o livro acabava caído sobre os lençóis quando não era mesmo no chão.

- Não gosto nada disto!
- Esta não sou eu!
- Mas que raio... eu sempre fui de pegar num livro e lê-lo de uma assentada!

Não há hipótese! Se ando absorvida com coisas que me consomem, falha-me a concentração para a leitura! Falta-me a vontade! Escasseia-se-me o espaço que necessito! Retirei o marcador ainda nas primeiras páginas, no ínicio da história. Deixei que o livro esperasse por mim, por um ataque meu, voraz de consumição de letras e palavras que se combinassem com a minha vontade de as absorver sem que nada nem ninguém me interrompesse o prazer de viver a história como se fizesse parte dela.

No passado fim de semana, abri-o, na primeira página e só descansei quando cheguei à ultima.

Deixo-vos a sinopse...

Capri, uma ilha lendária, mergulhada em sabedoria e mistérios seculares… Uma mulher que aprende finalmente a confiar na vida e no amor… Mãe e filha, separadas durante anos, à procura de uma forma de enfrentarem juntas o futuro…

Há dez anos, Lyra Davis deixou para trás as pessoas que mais amava, incapaz de reconciliar as expectativas da família com as aspirações do seu próprio coração. Agora vive tranquilamente no meio de uma comunidade de expatriados em Capri, aprendendo devagar, com cuidado e pela primeira vez, a viver em pleno, desabrochando graças à amizade de um homem único que reconhece nela a sua alma gémea.

Em Newport, Rhode Island, Pell Davis está preparada para assumir o seu lugar entre a elite local. Porém, tanto ela como a irmã mais nova, Lucy, ainda suspiram pela mãe que as abandonou quando eram crianças, para serem criadas pelo pai que as adorava. Pell acha que conhece os motivos da sua mãe, que julgava poder amá-las melhor se partisse. Mas agora, com o pai morto, Pell decide atravessar o oceano para encontrar a mãe de quem se recorda e as verdades escondidas que Lyra nunca fora capaz de contar…

Sentimental e inesquecível, O Verão das Nossa Vidas revela como um romance improvável dá nova forma ao significado do amor e uma família resiste ao reavivar de memórias para encontrar um novo caminho.

... e só posso dizer duas coisas:

- Adorei! - a escrita, os detalhes, a descrição dos locais.
- Recomendo! - um romance sim, daqueles em que retiramos sempre algo de bom e em que nos "encontramos no papel" de alguns personagens.

Podem ler aqui no blog da Cenourita.

1 comentário:

risonha disse...

não conhecia este livro, mas agora já ficou "debaixo de olho".