sábado, 27 de novembro de 2010

As regras da sedução

Este foi um livro que comecei a ler e não me estava a entusiasmar nem um pouco. Confesso que até meio achei o livro enfadonho, aborrecido e mais do que uma vez estive para deixá-lo e arrumá-lo na estante, pois é verdade que não aprecio muito romances históricos como este. Mas as críticas sobre a obra eram tão boas que eu resolvi vencer o aborrecimento e lê-lo até ao fim. Ainda bem que o fiz, porque a dada altura a história ficou realmente emocionante e, se até meio levei muito tempo a ler, o resto do livro foi lido num ápice.
Se algum dia pegarem nesta obra e a acharem monótona, arrisquem e continuem em frente, que não se vão arrepender, o final é surpreendente.

Hayden chega sem aviso e sem ser convidado - um estranho com motivações secretas e um forte carisma. Em poucas horas, Alexia Welbourne vê a sua vida mudar irremediavelmente. A relação entre ambos é tensa, agitada e incómoda.
Para Alexia, Hayden é o culpado da sua desventura: sem dote, ela perdeu qualquer esperança de algum dia se casar. Mas tudo muda quando Hayden lhe rouba a inocência num acto impulsivo de paixão. As regras da sociedade obrigam-na a casar com o homem que arruinou a sua família.
O que ela desconhece é que o seu autoritário e sensual marido é movido por uma intenção oculta e carrega consigo uma pesada dívida de honra. Para a poder pagar, ele arriscará tudo... excepto a mulher, que começa a jogar segundo as suas próprias regras...

Podem ler aqui no blog da Risonha.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O Verão das nossas vidas

O Verão foi intenso, de temperaturas elevadas demais para o meu gosto, mas já lá vai! O Verão das Nossas Vidas esteve (re)pousado imenso tempo na minha mesinha de cabeceira (isto têm-se tornado num hábito... grrrrr para mim), um dia abria e lia uma página, outro abria e lia meia duzia de linhas, noutro dia abria e conseguia ler um capítulo, mas... o sono apertava e o livro acabava caído sobre os lençóis quando não era mesmo no chão.

- Não gosto nada disto!
- Esta não sou eu!
- Mas que raio... eu sempre fui de pegar num livro e lê-lo de uma assentada!

Não há hipótese! Se ando absorvida com coisas que me consomem, falha-me a concentração para a leitura! Falta-me a vontade! Escasseia-se-me o espaço que necessito! Retirei o marcador ainda nas primeiras páginas, no ínicio da história. Deixei que o livro esperasse por mim, por um ataque meu, voraz de consumição de letras e palavras que se combinassem com a minha vontade de as absorver sem que nada nem ninguém me interrompesse o prazer de viver a história como se fizesse parte dela.

No passado fim de semana, abri-o, na primeira página e só descansei quando cheguei à ultima.

Deixo-vos a sinopse...

Capri, uma ilha lendária, mergulhada em sabedoria e mistérios seculares… Uma mulher que aprende finalmente a confiar na vida e no amor… Mãe e filha, separadas durante anos, à procura de uma forma de enfrentarem juntas o futuro…

Há dez anos, Lyra Davis deixou para trás as pessoas que mais amava, incapaz de reconciliar as expectativas da família com as aspirações do seu próprio coração. Agora vive tranquilamente no meio de uma comunidade de expatriados em Capri, aprendendo devagar, com cuidado e pela primeira vez, a viver em pleno, desabrochando graças à amizade de um homem único que reconhece nela a sua alma gémea.

Em Newport, Rhode Island, Pell Davis está preparada para assumir o seu lugar entre a elite local. Porém, tanto ela como a irmã mais nova, Lucy, ainda suspiram pela mãe que as abandonou quando eram crianças, para serem criadas pelo pai que as adorava. Pell acha que conhece os motivos da sua mãe, que julgava poder amá-las melhor se partisse. Mas agora, com o pai morto, Pell decide atravessar o oceano para encontrar a mãe de quem se recorda e as verdades escondidas que Lyra nunca fora capaz de contar…

Sentimental e inesquecível, O Verão das Nossa Vidas revela como um romance improvável dá nova forma ao significado do amor e uma família resiste ao reavivar de memórias para encontrar um novo caminho.

... e só posso dizer duas coisas:

- Adorei! - a escrita, os detalhes, a descrição dos locais.
- Recomendo! - um romance sim, daqueles em que retiramos sempre algo de bom e em que nos "encontramos no papel" de alguns personagens.

Podem ler aqui no blog da Cenourita.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Pegadas na areia

Tenho a certeza que toda a gente conhece a história do poema "Pegadas na Areia" e mesmo quem não acredita em Deus não fica indiferente à mensagem que o dito poema transmite.
Eu acredito em Deus e acho que toda a gente, crente ou não, deveria ler esta obra, pois ao longo das páginas encontramos sempre algo com que nos identificamos e que nos leva a pensar melhor na nossa vida e nas nossas atitudes.

Quase todas as pessoas já leram, pelo menos uma vez, o poema "Pegadas na Areia". Em versos singelos, ele é uma mensagem que tem confortado e inspirado milhões de pessoas por todo o mundo. O relato é simples. Uma pessoa observa a trajectória da sua vida na forma de pegadas deixadas na areia. Ao lado das suas, há outro par de pegadas, numa metáfora de que o Senhor sempre caminha ao lado daqueles que Nele confiam.

Uma noite tive um sonho.
Estava a passear na praia com o meu Senhor.
Pelo céu escuro passavam cenas da minha vida.
Por cada cena, percebi que eram deixados dois pares
de pegadas na areia,
um que me pertencia
e outro ao meu Senhor.

O poema "Pegadas na Areia" foi escrito em 1964 por Margaret Fishback, uma jovem que procurava orientação numa encruzilhada da sua vida. A criação do poema, a sua perda subsequente e a sua espantosa redescoberta estão interligados com a história do encontro de Margaret com o seu marido Paul e os desafios e alegrias da sua vida em conjunto.
Esta história proporcionará renovação espiritual e emocional a qualquer leitor que queira conhecer a verdadeira história de um poema que, ao longo de décadas, passando de mão em mão, impresso, dito, através da Internet, atribuído aos mais variados autores ou a nenhum, tem inspirado e confortado milhões de pessoas no mundo inteiro.

Podem ler aqui no blog da Risonha.

domingo, 7 de novembro de 2010

A melodia do Adeus

Tenho um colega que para mim é como um irmão, e como tal conhece-me bem: sabe que adoro ler e já conhece os meus gostos literários, por isso de vez em quando tem a gentileza de me oferecer um livro, dando-se ao trabalho de andar sempre a cuscar quais as obras que estão no "Top +" de vendas das livrarias.
Há 15 dias atrás, por ocasião do meu aniversário, ofereceu-me este livro de Nicholas Sparks que tem uma história linda. A minha filha, que viu o filme, já me tinha dito que a história era muito bonita e comovente. O livro adorei... o filme vou ver assim que possa, pois já ficaram de me emprestar o DVD.

Com apenas dezassete anos, Veronica Miller - ou "Ronnie", como é carinhosamente chamada - vê a sua vida virada do avesso quando o casamento dos pais chega ao fim e o pai se muda da cidade de Nova Iorque, onde vivem, para Wrightsville Beach, uma pequena cidade costeira na Carolina do Norte. Três anos não são sificientes para apaziguar o seu ressentimento, e quando passa um Verão na companhia do pai, Ronnie rejeita com rebeldia todas as suas tentativas de aproximação, ameaçando antecipar o seu regresso a Nova Iorque.
Mas será na tranquilidade que envolve o correr dos dias em Wrightsville Beach que Ronnie irá descobrir a beleza do primeiro amor, quando conhece Will, e vai afrouxando, uma a uma, todas as suas defesas, deixando-se tomar por uma paixão irrefreável e de efeitos devastadores.
Nicholas Sparks é, como sabemos, um mestre da moderna trama amorosa, e, em A Melodia do Adeus, usa de extrema sensibilidade para abordar a força e vulnerabilidade que envolvem o primeiro encontro com o amor e o seu imenso poder para ferir... e curar.

Podem ler aqui no blog da Risonha.