Confesso que no nono ano achei uma enorme estopada ler esta Enorme Obra. Ele era figuras de estilo, palavras de que se desconhecia o significado, uma Professora que tinha acabado o Curso havia pouco tempo, que nos mandava ler as passagens entre as que se liam nas aulas e a fazer um resumo (na altura não havia net, mas felizmente havia um Senhor chamado Adolfo Simões Muller que escreveu uma versão para crianças e que eu, obviamente utilizei - claro que a Professora nunca soube) eram as leituras na aula, bem, tudo menos interessante.
Mais tarde e com mais alguma capacidade intelectual li esta Opus Magnun da Cultura Portuguesa, sempre nesta magnífica edição do Circulo de Leitores de 1980.
O Alvará Régio, a autorização da Santa Inquisição e as primeiras estrofes...
Podem ler aqui no outro blogue do Cupido.
7 comentários:
"Ai que prazer não cumprir um dever, ter um livro para ler e não o fazer" :)
Eu também tive que ler na escola, mas ainda o tenho comigo até hoje e não dou par ninguém. Foi lá que guardei a primeira flor que me deram para que secasse e permanecesse no tempo... tal qual como o canto de Pedro e Inês!!!
Viva Camões e a Língua Portuguesa :)
eh, eh, eu também tenho o meu.
Deixaste-me curiosa, Cupido, sobre qual será a tua opinião depois da leitura mais tardia...:)
noémia, li na integra aos 17 anos (11º ano) e percebi o porquê de se falar tanto do livro; é magistralmente bem escrito. Na altura lembro-me de ter comentado com a professora de português (que era uma fixe) e ela também gostava muito do livro. Voltei a ler mais tarde, já no 2º ano da faculdade e mantive a opinião, é mesmo absurdamente bem escrito, apetece ler em voz alta.
Bom parece que desta vez temos a mesma opinião, concordo com o "absurdamente bem escrito" e eu leio-o mesmo muitas vezes em voz alta!
Concordo convosco; essa expressão "absurdamente bem escrito" diz tudo, Cupido. Sem dúvida alguma só uma pessoa genial como Luís de Camões poderia ter escrito uma obra desta importância, que infelizmente tanta gente desconhece. É de uma grandiosidade impressionante.
Claudia, eu presumo que muita boa gente consegue discorrer horas sobre o livro sem nunca o ter lido na íntegra...
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