terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Amanhecer
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Cruel Abandono
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Eclipse
A capa do livro, ilustrada por uma fita vermelha partida, representa a escolha que Bella é obrigada a fazer entre Edward e Jacob e também a ideia de que pode acabar a sua vida como humana.
domingo, 15 de novembro de 2009
Notas de Cozinha
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Lua Nova
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
A Cabana
A maioria de nós tem suas próprias tristezas, sonhos partidos e corações feridos, cada um viveu perdas únicas, nossa própria "cabana".
Oferece uma das visões mais pungentes de Deus e de como ele se relaciona com a humanidade.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
As irmãs
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
O Tempo e o Vento
Como já disse, o livro aborda temas da história do Rio Grande do Sul, como os primeiros missionários jesuítas, a expulsão (e consequente sofrimento e muitas mortes) de um grande número de índios dessas missões para outros territórios devido a um acordo entre Portugal e Espanha (que punham e dispunham de terras e gentes), as ondas de imigração açoriana, alemã e italiana, e as guerras civis, mais conhecidas como Revolução Farroupilha e Revolução Federalista.
Quadro de José Wasth Rodrigues que retrata a Revolução Farroupilha
Em vez de colocar um excerto do livro, resolvi colocar um excerto do Prefácio de Maria Lúcia Lepecki, com o qual me identifiquei. Para quem não sabe Mª Lúcia Lepecki é uma professora universitária brasileira, de Minas Gerais, que vive e trabalha em Portugal há muitos anos, tendo inclusivamente sido professora da minha irmã na faculdade.
"Uma pessoa duvida da própria sensatez. Como prefaciar trilogia cujas 2348 páginas cobrem 200 anos (1745-1945), da história de uma família, os Terra Cambará, enquadrada em extensíssima galeria de personagens, todas elas pulsantes de vida? Uma pessoa duvida mais, se se lembrar de que nos três volumes de O Tempo e o Vento viu também um quadro da História do Rio Grande do Sul e, ricochete previsível, da História do Brasil durante dois séculos. Por cima disso, uma pessoa sabe perfeitamente que O Tempo e o Vento encontra escrita de extraordinária beleza, sem ponta de paralelo na restante obra de Verissimo e com muitíssimo poucas parecenças nas literaturas portuguesa e brasileira. Essa escrita, cujos meandros levei anos a discernir, garante um fôlego narrativo que tem, ao arrepio do que mandaria a lógica, três puras naturezas: a épica, a romanesca e a mítica. Caso para dizer: não há quem resista. Por isso acredito piamente que, tal como eu, o leitor amará apaixonadamente este livro e, por causa dele, carregará no coração o Rio Grande do Sul. Mesmo que, também tal como eu, nunca lá tenha posto os pés…"
Leiam e apaixonem-se.
Podem ler aqui no blog da Isabel.
domingo, 25 de outubro de 2009
Caim
Quando comprei o livro, hesitei entre lê-lo naturalmente, como um outro qualquer romance, ou fazer uma leitura cruzada com a narrativa do Antigo Testamento, nomeadamente do Pentateuco; optei pela primeira.
Saramago está cada vez mais igual a si próprio, ou seja genial; a forma como ele conta a história de Caim, num tempo longo desde a expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden até à chegada da Arca do Noé ao monte Ararat é sublime. São 181 páginas de puro prazer, duma escrita que com o passar do tempo vai precisando de menos palavras para nos transmitir mundos de imagens e pensamentos e que nos leva frequentemente a voltar para trás, para tentar apanhar algo que escapou. E quando se volta a voltar atrás descobrem-se mais coisas que escaparam anteriormente. É maquiavelicamente deliciosa esta escrita…
Deixo um excerto, dos mais marcantes para mim, num diálogo entre Caim e seu filho Isaac, depois de aquele ter desobedecido a Deus, não sacrificando o seu filho, tal como era Seu desejo:
“…Perguntou Isaac, Pai, que mal te fiz eu para teres querido matar-me, a mim que sou o teu único filho, Mal não me fizeste, Isaac, Então porque quiseste cortar-me a garganta como se eu fosse um borrego, perguntou o moço, se não tivesse aparecido aquele homem para segurar-te o braço, que o senhor o cubra de bênçãos, estarias agora a levar um cadáver para casa, A ideia foi do senhor, que queria tirar a prova, A prova de quê, Da minha fé, da minha obediência, E que senhor é esse que ordena a um pai que mate o seu próprio filho, É o senhor que temos, o senhor dos nossos antepassados, o senhor que já cá estava quando nascemos, E se esse senhor tivesse um filho, também o mandaria matar, perguntou Isaac, O futuro o dirá, Então o senhor é capaz de tudo, do bom do mau e do pior, Assim é…” (pag. 85).
Podem ler aqui no blog do Cupido.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Crepúsculo
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Bons sonhos, meu amor
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
A Bimby na Cozinha Regional Portuguesa
Não será a melhor coisa para cozinhar, mas faz umas t - shirt' s fantásticas...
Podem ler aqui no blog do Cupido.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Não sei nada sobre o amor
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Os apanhadores de conchas
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
A rainha no palácio das correntes de ar
A intriga de Larsson é fascinante e as aventuras sucedem-se interruptamente, com rapidez, interligando pessoas e acontecimentos que, espantosamente, conseguimos acompanhar dada a lucidez e clareza da escrita. Na verdade cada capítulo está datado fazendo-nos acompanhar os acontecimentos cronologicamente e mesmo em cada capítulo há separação de assuntos e factos, dando-nos uma perspectiva do que está a acontecer simultaneamente em diversas frentes.
Neste 3º volume há homicídios e a procura desenfreada do seu presumível autor, Lisbeth . Cruxificada pelos midia que não sabem nada dela a não ser o que a polícia deixa escapar, propositadamente, sobre a sua vida e que a descrevem como uma lésbica satânica, ela é a única que descobre o que verdadeiramente se passou e tenta resolver a situação. Lisbeth acaba entre a vida e a morte depois de ter levado 3 tiros e ter sido enterrada viva ( não digo por quem). Quando pensamos que tudo está terminado para ela, num milagre de resistência, consegue libertar-se e, ajudada pelo amigo que sempre a compreendeu e nunca a abandonou, Mikael Blomkvist, é levada para um hospital e salva. Não vou contar mais nada para não estragar as emoções. Mas a partir daqui é a recuperação de Lisbeth, a tentativa dos seus verdadeiros amigos provarem a sua inocência ao mesmo tempo que tentam pôr a claro, com provas irrefutáveis, toda a trama que acompanhou a vida de Lisbeth, o envolvimento de uma secção especial da Säpo, tornando-a no erro mais montruoso da justiça e da polícia sueca.
Não percam, leiam mesmo esta trilogia e vão ver que não se arrependem. Não é só um devaneio meu, há uma verdadeira febre Millennium por todo o mundo, uma verdadeira legião de fãs viciados nesta saga tão bem escrita.
Podem ler aqui no blog da Noémia.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Cinco Quartos da Laranja
Sugiro a leitura do livro Cinco Quartos da Laranja de Joanne Harris. Desta autora ainda só tinha lido Chocolate, que tinha gostado bastante e apesar de ela já ter publicado vários livros ainda não tinha voltado a ela.
Mas, no livro, estas delícias são temperadas com o azedume de uma relação gelada entre mãe e filhos. Framboise fala assim de sua mãe:
“Nunca vi a minha mãe chorar. Raramente sorria, e apenas na cozinha com a sua paleta de sabores na ponta dos dedos, falando para si própria – pensava eu – sempre no mesmo murmúrio monocórdico, dizendo os nomes das ervas e das especiarias – “canela, tomilho, hortelã-pimenta, coentros, manjericão, açafrão” – e fazendo comentários monótonos. “Vê o lume. Tem que estar na temperatura certa. Se estiver muito baixo a panqueca fica ensopada. Se estiver muito alto, a manteiga queima-se e a panqueca torra.” Compreendi mais tarde que ela estava a tentar educar-me. Eu escutava porque via nos nossos seminários da cozinha a única forma de ter um pouco da sua aprovação, e porque qualquer boa guerra precisa da sua ocasional amnistia. Receitas campestres da sua Bretanha eram as suas favoritas; as panquecas de milho sarraceno que comíamos com tudo, far breton, kouign amann e galette bretonne que vendíamos em Angers, juntamente com o nosso queijo de cabra, salsichas e fruta.”
Como só tenho o livro original, fiz uma tradução livre deste pedacinho, para vos dar uma pequena ideia desta obra. Espero que ela vos aguce o apetite para ler o livro e para cozinhar um crêpe framboise...
Podem ler aqui no blog da Isabel.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo
Desta vez a acção gira toda à volta de Lisbeth Salander que depois de umas merecidas férias de um ano, regressa à Suécia e, com os inesperados milhões de coroas que tem na sua conta bancária resolve mudar de casa, de vida e de emprego. Quando está finalmente instalada começa a fazer uma ronda pelos seus antigos conhecidos, começa a descobrir as actividades em que cada um anda envolvido e isso começa a despertar o seu interesse. Inesperadamente, vê-se acusada do assassínio de um casal, ela, Mia Johansson, criminalogista e ele Dag Svensson, jornalista que investigavam uma rede de trafico de mulheres de leste e o negócio da prostituição, a que se junta mais tarde uma terceira vítima, o advogado seu tutor.
Os dados estão lançados, uns vêem-se envolvidos involuntariamente na história, outros poucos, que gostando de Lisbeth se colocam do seu lado e procuram a verdade e ainda uma quantidade de polícias que levam a cabo as investigações, todos procuram frenéticamente Lisbeth que, misteriosamente, sumiu sem deixar rasto. Aparentemente ninguém sabe porque é que ela terá matado os três e que ligações haverá entre eles que justifiquem as suas mortes. Mikael Blomkvist acredita que o assassínio está relacionado com o livro de Dag, que a Millenium ia editar interligada à tese de doutoramento de Mia. A polícia obstinadamente segue outra pista. Armanskij, antigo patrão de Lisbeth entra na corrida, com uma investigação paralela à da polícia. As televisões e jornais anunciam o nome e rosto de Lisbeth, explorando com foros de sensionalismo, pormenores da sua vida que vão sendo apurados nas investigações e há quase uma condenação pública nos midia, de que ela é a criminosa...
Uma rede de intrigas jornalísticas, três investigações sobre o mistério dos assassinatos, peripécias atrás de peripécias vão-nos desvendando que há mais em jogo dos que aquilo que sabemos. As peças de uns e de outros começam a completarem-se como um puzzle.
Não revelo mais nada do argumento porque seria estragar o prazer da leitura. Aliás este volume fica com a acção em aberto e temos que ler o terceiro para descobrir o que se vai passar a seguir. Como vêem o suspense continua ...Acho que vou a correr começar o 3º volume que está ali pousado a chamar insistentemente por mim!